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Brasil é o maior produtor de soja do mundo e safra deve bater recordes

O Brasil é o maior produtor de soja do mundo e  safra deve bater recordes

Para 2021, segundo a Conab – Companhia Nacional de Abastecimento o Brasil deve bater um novo recorde de produção destes grãos. 

A estimativa é de 135 milhões de toneladas, superando em 7% a produção de 2020. 

A produção de 2020 ultrapassou 124 milhões de toneladas da planta. 

Isso significa cerca de 37 milhões hectares de soja. 

Os estados que mais investem na produção de soja são: 

  • Mato Grosso – com produção superior a 35 milhões de toneladas; 
  • Paraná – com mais de 21 milhões de toneladas; 
  • Rio Grande do Sul – produzindo mais de 11 milhões de toneladas;  
  • Goiás –  superando 13 milhões de toneladas. 

Em maio de 2021, o preço da saca de 60 quilos de soja está variando entre R$ 155 e R$ 179. 

A China é a maior compradora destes grãos do Brasil.

Cerca de 60% da produção nacional da planta vai para o país. 

Também compram a produção no Brasil: Espanha, Turquia, Alemanha, Irã, Tailândia, França e Coreia do Sul. 

Origem

A soja é uma planta originária da China, que produz uma leguminosa oleaginosa. 

O grão  tem formato arredondado, sendo rico em proteína. 

Um fator que merece destaque é o alto índice de proteína encontrado na soja brasileira. 

Estudo realizado pela Embrapa Soja apontou 37% de taxa proteica na soja nacional.

Ela tem várias utilidades, por isso o consumo é tão alto, um deles é na produção de ração para o gado. 

Óleo de cozinha e molho shoyu, também tem sua base na soja. 

Já a proteína é transformada em alimentos, assim como seus grãos. 

Da planta também se extrai o leite e alguns dos seus derivados, muito usados por quem tem intolerância à lactose. 

E não é só isso, a planta ainda é utilizada em medicamentos e no biodiesel.

Atualmente esta é a principal cultura agrícola do Brasil. 

A Embrapa Soja destaca que: 

  • Para semear a soja, o solo deve ter de 20°C a 30°C de temperatura, sendo 25°C o ideal. 
  • A época para semear  é após o dia 15 de setembro.
  • As sementes devem estar entre três e cinco centímetros de profundidade.
  • O monitoramento de pragas e doenças precisa acontecer desde a semeadura até a fase reprodutiva.
  • Contar com suporte de um engenheiro agrônomo é fundamental para ter mais segurança na hora de tomar decisões técnicas. 

Demanda Crescente

A demanda pela planta segue crescente, e isso estimula os agricultores a investirem no seu cultivo.

Especialistas do setor apontam que 2021 deve ser ainda mais produtivo que 2020. 

A margem de lucro dos produtores deve ficar acima dos 50% no ano.

E mais, produtores brasileiros devem obter a maior lucratividade dos últimos anos, na safra 2021/22. 

Estima-se que, quem semeia as próprias terras deve atingir de 20 a 21 sacas por hectare. 

Parte da planta produzida hoje é transgênica, ou seja, geneticamente modificada. 

Esse tipo  tem uma necessidade menor de herbicidas, baixando seu custo de produção. 

A quantidade de impurezas e a umidade dos grãos, também é menor na soja transgênica. 

Por outro lado, quem investe em soja livre de transgenia tem maior liberdade para escolher quais variedades usar em suas lavouras.

O Mato Grosso é o maior produtor convencional do Brasil, segundo o Instituto Soja Livre. 

Fontes: Bayer; Agrolink; Ageitec – Agência Embrapa de Informação Tecnológica;  Money Times; Assessoria FPA; Soja Livre; Agrosonsult; Canal Rural.

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