golpe do intermediário está aí

Golpe do intermediário está aí. Veja como funciona e proteja-se!

Com a tecnologia, aplicar um golpe ficou ainda mais fácil. Saiba como se proteger

Com a internet ficou muito mais fácil comprar e vender todo o tipo de produto e serviço.

De utilitários domésticos à carros e maquinários agrícolas, a comercialização online através de sites e aplicativos vem crescendo constantemente.

Para se ter uma ideia da grandiosidade desse mercado, em 2021 foram negociados R$ 161 bilhões pela internet apenas no Brasil.

O problema é que, junto com essa facilidade, também vieram os golpes. Olha esse dado: em 2021 foram 4,1 milhões de transações digitais suspeitas em nosso país.

É um aumento de 16,8% em relação ao ano de 2020, segundo dados do Serasa Experian.

Entre as principais fraudes online estão roubo do número do cartão de crédito, falsos e-mails e mais recentemente golpes envolvendo transações pelo PIX.

Mas um dos golpes que está em “alta” é a do falso intermediário. Os primeiros registros foram feitos em 2017, mas não há um dado oficial de quantas pessoas já foram vítimas desse crime.

 

Mas como funciona o golpe do falso intermediário?

Nesse golpe o criminoso faz uma intermediação não autorizada de um produto para enganar o verdadeiro vendedor e o comprador.

É claro que o dinheiro fica nas mãos do criminoso que desaparece e, quando as vítimas percebem, é tarde demais.

A polícia acredita que este crime está sendo praticado por verdadeiras quadrilhas especializadas, pois as ações são sempre muito bem articuladas, fazendo vítimas em todo país.

 

Veja com é feita a fraude, passo a passo:

– O golpista procura em um site ou aplicativo um anúncio verdadeiro, por exemplo: uma máquina agrícola como uma colheitadeira;

– Ele entra em contato com o vendedor fingindo interesse pelo produto. Nesse momento ele aproveita para fazer perguntas para tornar o golpe ainda mais verdadeiro;

– Em seguida ele cria um falso anúncio com as mesmas características da colheitadeira, inclusive com a mesma foto, porém com preço bem mais baixo;

– Querendo pagar menos, o comprador entra em contato com o anúncio falso e fala com o golpista;

– Em seguida o criminoso arranja o encontro entre o verdadeiro vendedor e o comprador para que ele veja a colheitadeira pessoalmente;

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– Para que ninguém toque no assunto do preço, o criminoso cria a seguinte estratégia: para o vendedor, ele diz que quem vai ver o produto é uma pessoa que está lhe devendo dinheiro; já para o vendedor, ele diz que quem vai junto na intermediação é um parente próximo, como um primo. Com essa desculpa ele pede que nenhuma das partes fale sobre o valor da colheitadeira;

– Fechado o negócio, o comprador transfere o dinheiro para o falso vendedor que some após o pagamento;

– Quando as vítimas (vendedor e comprador) percebem o golpe, pode ser tarde demais.

 

E o que fazer ao perceber que caiu no golpe do falso intermediário?

A primeira providência é acionar a polícia: faça um boletim de ocorrência bem minucioso, com todos os detalhes da transação.

É importante que você tenha salvos todos os “prints” da compra ou venda, como o falso anúncio e as trocas de mensagens por e-mail ou WhatsApp.

E mais:

–  Verifique se o produto ainda está ativo e copie seu endereço (URL);

– Faça um print da página e do produto anunciado;

– Providencie uma cópia do boleto ou dados bancários utilizados para o

pagamento, bem como do comprovante do pagamento;

– Em posse de todas essas informações, procure a Delegacia de Polícia mais

próxima de sua casa ou registre um Boletim de Ocorrência Eletrônico através do site da Delegacia Eletrônica na opção “Outros Crimes”.

Fonte: Polícia Civil do Estado de SP

 

E como se proteger do golpe?

– Nunca negocie com intermediários;

– Cuidado com transações realizadas em outros estados;

– Desconfie de produtos com preços muito abaixo do mercado;

– Faça o depósito apenas na conta do proprietário do produto;

– Notifique a plataforma para remoção do falso anúncio;

– Desconfie se na hora de avaliar o produto ninguém mencionar o valor;

– Verifique se o site ou aplicativo tem os dispositivos de segurança necessários e se é confiável.

 

Fontes pesquisadas:

 

https://www.delegaciaeletronica.policiacivil.sp.gov.br/ssp-de-cidadao/home

https://www.serasa.com.br/premium/

https://www.convergenciadigital.com.br/

https://www.correiobraziliense.com.br/

https://www.gov.br/

https://seguranca.olx.com.br/

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