Grande rebanho bovino no pasto

Rebanho brasileiro é rico em diversidade de raças de gado

O rebanho brasileiro é o segundo maior do mundo, atrás apenas da Índia. Com mais de 214 milhões de cabeças das mais diferentes raças de gado, calculado em 2020.

Os estados campeões de criação são:

  • Mato Grosso – 31,7 milhões de bovinos;
  • Goiás – 22,8 milhões; e
  • Minas Gerais – 22 milhões.

Com isso, a região Centro-Oeste segue na liderança em volume de rebanho, com 34,5% de participação.

As condições climáticas favoráveis fazem com que diferentes raças de gado se adaptem bem ao Brasil.

A escolha da melhor raça vai depender do objetivo de cada pecuarista, além da avaliação de algumas particularidades.

Antes de investir na pecuária pesquise e entenda melhor sobre as raças de gado que circulam por aqui, e qual seria a mais indicada para o seu rebanho.

16 raças de Gado criados no Brasil

Além de avaliar o clima da região onde está a propriedade, na hora de escolher a raça do gado, é preciso considerar o sistema de criação.

Para a engorda no pasto, os zebuínos são os mais indicados, pois é uma raça de gado que se adapta bem ao calor e umidade.

Em confinamento, praticamente todas as raças de gado de corte se adaptam bem.

Lembrando que, além da escolha da raça, o rebanho precisa de uma série de outros cuidados.

Esteja atento para investimento em:

  • Melhoramento genético;
  • Alimentação e nutrição adequadas;
  • Infraestrutura que atenda as necessidades de bem-estar do animal;
  • Acompanhamento da saúde do rebanho, investindo em vacinas e suplementos; e
  • Manejo.
Aproximadamente gados se alimentando em cocho próximo ao pasto
Gado da raça Nelore se alimentando no cocho.

Saiba mais sobre as principais raças de gado criadas em solo brasileiro

Nelore – originário da Índia é a raça de gado zebuíno criado em maior volume no Brasil. Estima-se que 80% do rebanho de corte do país seja de Nelore. Isso porque ele se adapta muito bem em altas temperaturas e com fácil reprodução.

Outra vantagem significativa é sua facilidade de ganhar peso.

Brahman – com origem nos Estados Unidos é uma raça de gado que resulta do cruzamento do Nelore com Gir, Guzerá e Krishna Valley.

Se adapta bem ao frio e ao calor e tem rápido ganho de peso.

Angus – férteis e de fácil reprodução, é uma raça de gado muito procurada por oferecer carne nobre.

Dóceis, se adaptam bem a climas irregulares e períodos de seca.

Brangus – cruzamento das raças Angus e Brahman, reunindo qualidades das duas linhagens.

Muito indicado para confinamento, tem bom ganho de peso e resistência à temperatura e parasitas.

Tabapuã – também conhecido como Zebu brasileiro.

Tem grande facilidade para ganho de peso e alta capacidade de produção de carne em pouco tempo. Bastante fértil, tem precocidade de reprodução.

Senepol – de origem africana, é uma raça de gado que chegou ao Brasil nos anos 2000.

Com elevado acabamento de carcaça e abate precoce, tem chamado à atenção dos pecuaristas.

Criação de gado de corte segue em alta e projeção é animadora

Hereford – com excelente capacidade de engorda, chega ao fim do ciclo entre 20 e 26 meses.

É uma raça de gado adaptável aos diversos sistemas reprodutivos e que apresenta boa eficiência alimentar.

Braford – a raça é originária dos Estados Unidos e se deu pelo cruzamento do Hereford com o Zebuíno.

Seu diferencial é ser considerado o melhor bovino do mundo, quando o assunto é consistência genética, apresentando uma eficiente produção de carne.

Mais algumas raças bovinas

Belgian Blue – tem linhagem para produção de leite e para o corte, que é a com mais destaque.

Sua principal característica é a musculatura dupla ou hipertrofia muscular.

Caracu – tem dupla funcionalidade, oferecendo carne macia e suculenta e alta produção de leite.

Indubrasil – com dupla aptidão, funcionando bem para a produção de carne e leite, é a primeira raça zebuína formada no Brasil.

Outra vantagem é sua possibilidade de cruzamento com qualquer outra raça, apresentando ótimos resultados.

Guzerá – usada para pecuária leiteira e de corte. Sua média de produção de leite é de, aproximadamente, dois mil quilos em 270 dias de lactação.

Gir – é uma raça que se destaca na produção leiteira, por ter alta longevidade.

De fácil manejo, produzem cerca de 700 quilos de leite em 290 dias.

Jersey – destaque na produção leiteira, atinge entre três e cinco quilos em 300 dias de lactação.

Girolando – é o resultado do cruzamento das raças holandesa e Gir e apresenta uma alta produção de leite, com cerca de cinco mil quilos em 280 dias de lactação.

Holandesa – é a mais procurada para produção de leite, atingindo entre seis e 10 mil quilos em, aproximadamente, 300 dias de lactação. É bastante dócil e de fácil manejo.

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Fontes – Dia Rural; Farm News; MF Rural; Compre Rural; Tecnologia no Campo; e Prodap.

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