O melhoramento genético em animais é uma ação da ciência que visa desenvolver características específicas em determinada linhagem.
É importante destacar que o desempenho de cada animal é proporcionado pelo ambiente que vive e sua genética.
Com isso, o melhoramento genético em animais visa uma maior produtividade e rentabilidade do mesmo.
Tornando ele mais preparado, inclusive, para enfrentar algumas condições ambientais.
Promover combinações genéticas que favoreçam todo um rebanho é o que busca o melhoramento genético animal.
Como é feito o melhoramento genético?
São selecionados touros e matrizes (vacas) que, combinados, possam gerar bezerros que irão atender melhor o mercado, seja de carne ou leite.
O melhoramento genético animal emprega tecnologia para obter um melhor custo/benefício.
A cada dia o melhoramento genético está mais elaborado, deixando claro quais os animais que melhor se encaixam nesse perfil.
São selecionadas as características genéticas mais importantes para o seu desempenho e, consequentemente, retorno financeiro.
Depois replica-se, gerando os filhos desse melhoramento genético animal.
Algumas características indispensáveis para esses animais são, por exemplo:
- Fertilidade e precocidade sexual;
- Eficiência alimentar;
- Adaptabilidade ao ambiente;
- Longevidade das vacas;
- Menor intervalo entre as gerações;
- Melhor ganho de peso;
- Maior produção de leite; e
- Carne de melhor qualidade.
É importante lembrar que, além do melhoramento genético animal, o pecuarista precisa investir também no manejo como um todo.
Todos esses detalhes é que farão um rebanho atingir a alta performance tão desejada.
Melhoramento Genético Animal
Quando falamos de melhoramento genético animal, estamos tratando da alteração dos seus genes.
É chamado de gene o código das características de determinado ser vivo.
Quando os genes naturais são alterados, as características de determinado indivíduo também mudam.
Selecionar genes que resultem em um animal com determinadas características é o trabalho do melhoramento genético.
Para ter um rebanho com as características esperadas é necessário, primeiramente, saber escolher o reprodutor.
Depois é a hora de pensar na matriz, a vaca.
Dois tipos
Aqui existem duas possibilidades: vacas doadoras de óvulos e vacas de cruza, que serão cobertas de forma natural.
Uma opção muito usada no melhoramento genético animal é a fertilização in vitro, onde as vacas recebem o embrião pronto para a gestação.
E assim, o melhoramento genético animal garante que o material do reprodutor possa ser usado em diversos rebanhos.
O mesmo acontece com embriões que podem ser implantados em outras vacas.
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No passado, a fertilização in vitro exigia um alto investimento, hoje é mais acessível para os criadores.
Com o uso de sêmen de animais superiores o melhoramento genético animal pode gerar uma nova linhagem de rebanho, em um tempo bem menor.
Para as fêmeas, a fertilização in vitro também é uma vantagem, pois permite que uma doadora consiga produzir vários bezerros por ano, em outros ventres, evitando ser descartada precocemente.
Seleção
Para obter sucesso no melhoramento genético animal é preciso definir os objetivos e critérios de seleção.
Quando se tem uma visão clara sobre o objetivo da seleção, é mais fácil atingir o retorno financeiro.
O melhoramento genético animal possibilita manter os genes desejáveis, retirar os indesejáveis e corrigir as características, atendendo às necessidades da produção.
Por isso o criador deve avaliar a importância de cada característica, no que vale mais a pena investir para ter lucratividade.
Fonte – Embrapa; Ifope Educacional; EducaPoint; Instituto Biosistêmico; Fundação Roge; e iRancho