Atualmente, a criação de gado de corte tem papel importante no agronegócio brasileiro e as projeções de crescimento são animadoras. Porém, os números registrados com a pecuária de corte, no início de 2021, ficaram abaixo do esperado.
O produto final da pecuária de corte, que mais impacta a economia, é a carne.
Entre os meses de janeiro e maio de 2021, o Brasil exportou 710.093 toneladas, 2,9% a menos do registrado no mesmo período, no ano passado. Ainda assim, as vendas para o exterior tiveram um aumento de 2,2% no faturamento, impulsionada pela alta do dólar, atingindo US$ 3,2 bilhões.
Os dados são da Secex – Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério da Economia.
Os principais destinos da carne produzida pela pecuária de corte do Brasil são:
1º – China, que recebeu 317.081 toneladas entre janeiro e maio, um aumento de 10,4% em relação ao mesmo período de 2020.
Com isso o faturamento cresceu 5,4%, atingindo US$ 1,5 bilhão.
2º – Estados Unidos, que recebeu 33.800 toneladas, um aumento de 165,6%, em relação ao ano anterior.
Por consequência o faturamento deu um salto importante, de 149%, resultando em US$ 250,7 milhões.
De acordo com o Canal Rural, a arroba do boi fechou o mês de julho de 2021 sendo negociada entre R$ 278 e R$ 319, dependendo do estado.
Criação de gado de corte
De fato, mesmo com queda da exportação de carne, a criação de gado de corte segue sem motivos para grandes preocupações.
O Ipea – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada revisou de 2,2% para 2,6% a previsão de crescimento do PIB – Produto Interno Bruto para o setor agropecuário.
Sendo que a produção animal, que engloba o gado de corte, tem alta esperada de 2,5%.
É importante destacar que a pecuária de corte, além de bovinos, tem ainda os suínos e aves, por exemplo.
Melhoramento Genético Animal: rebanho mais produtivo e rentável
Contudo, mais animadoras ainda são as projeções do MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.
A pecuária de corte do Brasil deve ser bastante relevante até o final da década.
Os dados são elaborados com base em estudos realizados por instituições nacionais e internacionais.
Sem dúvida, um destaque é o estudo do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.
Nele, o Brasil aparece, em 2029, como o primeiro exportador de carne bovina do mundo, com 28,7% do volume.
Os outros países exportadores, por ordem, são:
- Índia
- Estados Unidos
- Austrália.
E mais: como resultado, a China deve importar 31,7% da carne bovina do Brasil, em 2029.
Resultados da pecuária de corte
Em busca de melhores resultados, a pecuária de corte segue encarando os desafios.
Entre eles está a busca pelo aumento da produtividade, sem impactar o meio ambiente.
A pecuária de corte também precisa de controle do rebanho e boa gestão, por isso o uso de tecnologia é cada vez mais aplicado.
O melhoramento genético tem ganhado cada vez mais espaço na pecuária de corte.
Ter animais mais produtivos, que cheguem ao abate de forma mais rápida e ofereça carne de qualidade, é o objetivo.
Junto a isso, a pecuária de corte deve focar no manejo nutricional do rebanho.
O gado será criado no pasto ou em confinamento? O que é preciso para sua melhor suplementação?
Ademais, lembre-se que para uma pecuária de corte rentável, não basta uma rápida engorda, ela precisa ser saudável.
Um dos produtos a ser usado na pecuária de corte é o +Engorda, da Nutrimais.
É um suplemento mineral para mistura, destinado aos bovinos de corte de todas as idades e em todas as suas fases de criação.
Raças de gado de corte
Portanto, para alcançar bons resultados na pecuária de corte, é preciso investir nas melhores raças.
Quando falamos de carne bovina, com certeza as que mais se destacam na pecuária de corte são:
Nelore – é dele que sai 80% da produção de carne brasileira. Produz com qualidade em todas as regiões do país.
É resistente aos parasitas e tem longevidade reprodutiva.
Angus – adaptada ao clima brasileiro, a raça é resistente ao ataque de carrapatos e a enfermidades.
Fértil e precoce, atinge a puberdade e a fase de corte mais cedo.
Brahman – bastante utilizado no cruzamento com o Nelore, melhorando o ganho de peso e qualidade da carne.
Tabapuã – dócil e com excelente rendimento, é o resultado do cruzamento entre zebuínos, Nelore, Gir e Guzerá.
Senepol – sua capacidade de transformar proteína vegetal (seu alimento no pasto) em proteína animal faz com que fique pronto para o abate rapidamente.
Em conclusão: quem deseja investir em pecuária de corte, ou expandir seu negócio, precisa lembrar de sempre buscar orientações específicas.
Produtores que já atuam com pecuária de corte, e profissionais da área, podem ajudar, por exemplo.
Fontes – Agência Brasil; Canal Rural; Embrapa; Dia Rural; e Nutrimais.