As colheitadeiras são a força motriz da agricultura, elas estão mais e mais autônomas, saiba como aumentar sua vida útil
Elas são muitas e de várias marcas. Mas uma coisa é certa, são muito potentes e cada vez estão melhores. O mercado brasileiro hoje oferece uma variedade imensa de colhedoras e colheitadeiras, para mercado nenhum botar defeito. Desde a colheitadeira John Deere, Massey Ferguson, New Holland, Case-IH, Valtra e Jacto, todas estão presentes no mercado e fazem parte das principais marcas buscadas por esse setor no Brasil. Já é considerando o que existe de mais avançado em tecnologia aplicada à agricultura.
No aplicativo Buscar Rural você encontra vários modelos de colheitadeiras disponíveis para comercialização. Elas podem ser financiadas em parceria com a Rural Pago.
Antes de optar pela marca e modelo da colheitadeira considere o tamanho e relevo do terreno, o tipo de solo, quais grãos são produzidos e sua capacidade produtiva. Com essas informações, aumentam as chances de não errar na escolha.
Geralmente, os modelos são divididos entre colheitadeiras automotrizes — que realizam toda a operação da colheita; colheitadeiras de arrasto — possuem motor auxiliar ou são tracionadas com o auxílio de um trator agrícola e colheitadeiras montadas — precisam sempre de um trator agrícola para funcionar.
Grande aliado dos fazendeiros, o mercado do trator está em alta
O trabalho da colheita, é a consolidação de todo o esforço e investimento realizado na produção para safras cada vez melhores. Por isso, a definição do tipo de colheitadeira a ser empregada no campo merece toda a atenção e cuidado do produtor para decidir pelo equipamento mais apropriado à sua cultura.
A evolução e o sucesso do agronegócio se devem, em grande parte, ao maquinário agrícola, cada vez mais eficiente nas operações que realiza. Assim, em todas as fases de uma lavoura, do preparo do solo à colheita, uma boa máquina faz toda a diferença quando se trata de produtividade.
A colheitadeira é uma dessas máquinas agrícolas que multiplicam a capacidade de trabalho do produtor durante as atividades envolvidas com a colheita. Na verdade, as operações que realizam vão muito além da simples colheita da produção no campo.
Colheitadeiras modernas já entregam o produto praticamente pronto, picado, debulhado, soprado e disponível para o armazenamento ou o processamento industrial, conforme a cultura. Assim, grãos de cereais, cana-de-açúcar e café, entre outros, constituem lavouras que operam com alta produtividade graças em grande parte à colheitadeira.
As colheitadeiras para grãos realizam essencialmente quatro operações: cortar, trilhar, separar e limpar.
Como as colheitadeiras foram evoluindo
A colheitadeira surgiu devido à modernização das lavouras, com grandes plantios comerciais em grandes áreas, que contribuíram para que a colheita feita manualmente fosse substituída por máquinas. Inicialmente era por tração animal, depois passaram a ter motores a vapor e posteriormente motores de combustão interna.
Com o uso de colheitadeiras houve melhorias na qualidade do produto colhido: a colheita é feita com maior rapidez, eficácia e menor teor de impurezas.
Foi utilizado nos primeiros tratores do ano de 1885 um shaker para separar o trigo do joio. Consistia em grelhas com pequenos dentes em um eixo excêntrico para ejetar a palha, mantendo o grão.
O trator elaborado, evoluiu para motores à diesel para alimentar a separação de grãos.
Até que a tela de autolimpeza rotativa foi inventada em meados dos anos 1960, porém os motores sofriam de superaquecimento devido à palhada expelida na colheita de grãos pequenos.
Os grãos eram retirados do caule, passando ao longo de um rotor helicoidal, em vez de passar entre as barras de aço com ranhuras do lado de fora de um cilindro e um côncavo. A cerca de 1980 on-board, eletrônicos foram introduzidos para medir a eficiência da debulha.
Esta nova instrumentação permitiu que os operadores obtivessem melhor rendimento de grãos, otimizando a velocidade de solo e outros parâmetros de funcionamento.
Atualmente, o implemento está equipado com cabeças removíveis que são projetadas para cada tipo de cultura.
Conheça os modelos mais utilizados conforme o tipo da lavoura
Café: são duas colheitadeiras de café que são melhores ranqueadas nas vendas: K3 Millennium, da Jacto e a Coffee Express 200 Multi, da Case IH;
Grãos: colheitadeira híbrida 4690 da Massey Ferguson, a New Holland TC 5090 e a colheitadeira da John Deere S790;
Cana-de-açúcar: a líder de mercado em 2020 foi a colheitadeira Case IH 8810, tendo também em destaque os modelos CH950, CH570 e CH670 da John Deere.
Linhas de crédito e financiamento para aquisição de máquinas agrícolas
Moderfrota
Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras, para o produtor rural financiar a aquisição isolada de máquinas, equipamentos e implementos agrícolas como tratores, colheitadeiras, pulverizadores, plantadeiras e semeadoras.
São financiáveis itens novos e usados revisados, com certificado de garantia emitido por concessionário autorizado. O Banco do Brasil oferece crédito para a modernização das ferramentas de trabalho no campo.
Bradesco Agronegócio
Aquisição de itens novos, isoladamente ou não; tratores e implementos associados, colheitadeiras e suas plataformas de cortes, equipamentos de preparo, secagem e beneficiamento de café, máquinas agrícolas auto propelidas para pulverização e adubação.
A quem se destina: Produtor rural (pessoa física ou pessoa jurídica) e cooperativa agropecuária.
BNDES
O PSI Rural é uma linha de crédito de investimento com recursos do BNDES. O produto é destinado à aquisição isolada de máquinas e equipamentos agrícolas novos e caminhões novos, desde que sejam de fabricação nacional e devidamente credenciados no BNDES. O limite de crédito é de até R$ 10 Milhões.
Banco John Deere
Financiamento de Peças, Equipamentos e Serviços com taxa de 0,79%a.m. para manter seu equipamento agrícola sempre novo. Pagamento é somente na próxima safra. Parcela única, até 15 de outubro de 2022, conforme cultura e região do produtor. Campanha para segmento agrícola, com a validade até 31/01/2022, podendo ser revogada a qualquer momento.
Seguro é fundamental para colheitadeiras e outras máquinas
O seguro para equipamentos agrícolas tem como objetivo garantir uma indenização por danos causados em máquinas, equipamentos e implementos, dos tipos fixos ou móveis. Procure um banco ou corretora de sua confiança para resguardar o seu bem. Aqui no blog Buscar Rural você encontra a parceira Rural Pago que atua com a modalidade de seguro para máquinas agrícolas como colheitadeiras.
O seguro pode ser também chamado de Penhor Rural quando um desses bens for dado em garantia nas operações de Crédito Rural, financiados através de bancos.
O investimento que o produtor faz no seu maquinário é alto e, ao mesmo tempo, ele está exposto a grandes riscos, principalmente durante sua operação. Em colheitadeiras, por exemplo, os resíduos da colheita expostos ao calor do motor são os grandes responsáveis pelo surgimento de incêndio.
Por isso, além de manter boas práticas de segurança e fazer a manutenção correta dos equipamentos, também é importante contratar o seguro desses bens.
Cobertura principal do seguro
Colheitadeiras, pulverizadores, plataformas, plantadeiras, tratores, pivôs de irrigação, diversos implementos, acoplados ou não, são alguns dos principais bens que podem e costumam ser segurados.
A cobertura principal do seguro é para os danos materiais ocasionados às máquinas por acidentes de causa externa. Incluem-se nesse conceito: incêndio, explosão, colisão,
Tombamento acidental, danos por colisão com obstáculos no solo. Além disso, cobre os danos causados por eventos naturais como queda de raio, vendaval e granizo.
O seguro garante também acidentes ocorridos aos bens móveis durante o traslado entre locais de guarda e operação, desde que sejam transportados de forma adequada e pelo próprio segurado.
Outras coberturas que podem ser contratadas são Danos Elétricos, Operação em Proximidade de Água, Responsabilidade Civil, Perda ou Pagamento de Aluguel, Viagens de Entrega.
O roubo, se contratado, é coberto. Já o furto costuma ser coberto quando há vestígios. Além disso, algumas seguradoras cobrem apenas o furto total da máquina, mas não cobrem o parcial, quando somente parte dela é subtraída. Por exemplo, se somente o GPS da máquina for furtado, pode ser que não haja cobertura, dependendo do contrato. É muito importante que o segurado esteja atento ao que diz a sua apólice.
Manutenção das colheitadeiras precisa ser periódica
A manutenção de colhedoras deve ser vista pelo produtor como uma etapa importante e necessária para manter o equipamento sempre em dia, pronto para desempenhar sua função de maneira eficiente e sem surpresas desagradáveis.
As máquinas e os implementos agrícolas apresentam desgastes naturais ao longo de suas vidas úteis, decorrentes da execução das operações agrícolas. Estes desgastes podem ser acentuados quando tais operações ou características das culturas exigem esforços extremos ou proporcionam condições inadequadas ao funcionamento normal das máquinas como, por exemplo, das colhedoras auto propelidas de grãos, utilizadas na colheita do arroz irrigado.
A manutenção periódica deve ser realizada de acordo com um cronograma preestabelecido pelo fabricante da máquina, geralmente baseado em um determinado número de horas de trabalho. Já a manutenção corretiva, visa corrigir ou reparar algum componente que sofreu um desgaste excessivo ou quebra decorrente de condições extremas de operação ou particularidades da cultura.
Além de evitar grandes prejuízos, como a troca de um motor, a manutenção preventiva é um cuidado que pode dobrar a vida útil do equipamento e diminuir despesas futuras.
Links pesquisados :
www.tribunademinas.com.br
www.broto.com.br
www.agropos.com.br
www.bb.com.br
www.bradescoagronegocio.com.br
www.caixa.gov.br
www.deere.com.br
www.revistacultivar.com.br
