Recentemente um casal de Santa Catarina encontrou uma solução inusitada para resolver o problema da alta do preço do leite.
Eles compraram uma vaca que está sendo criada no sítio da família em Chapecó. Batizada de Belina, o animal produz aproximadamente 10 litros por dia.
E se depender das estatísticas dá para entender a atitude do casal. Segundo o IBGE a alta do litro do leite de caixinha teve uma alta de 36,93% neste ano.
O produto pode ser encontrado nas prateleiras dos supermercados com um valor que varia de R$ 5 a R$ 7 em média.
Segundo especialistas, o custo final do litro de leite varia de acordo com o clima e outras despesas como transporte e logística.
Leite movimenta a economia
O Brasil é um dos maiores produtores de leite do mundo, com uma produção de 34 bilhões de litros por ano e mais de 16 milhões de animais distribuídos em 1 milhão de propriedades.
Além do leite, os derivados como manteiga, queijo, requeijão, entre outros também movimentam a economia do país. São mais de R$ 50 bilhões por ano!
Mas como o clima influencia na produção?
Para explicar este ponto é importante lembrar que a produção agropecuária é toda feita ao ar livre e sujeita a variações climáticas.
Cada área do país tem suas particularidades como temperatura, volume de chuvas e qualidade do solo; tudo está diretamente ligado à qualidade e quantidade das pastagens.
Saiba mais:
– Apesar de serem animais fortes e robustos, os bovinos, no caso, as fêmeas, são muito sensíveis às alterações do clima. As temperaturas muito quentes causam estresse nos animais o que pode diminuir a quantidade de leite produzido por elas;
– As variações do clima interferem diretamente na produção dos insumos usados para alimentação das vacas, como o milho e a soja. Se a produção for escassa, o preço sobe e o produtor pode ter que substituir a alimentação dos animais, o que também interfere na qualidade e quantidade do leite;
– Pastagens: também são influenciadas diretamente pelo clima. O excesso de chuvas pode estragar a grama fazendo com que ela apodreça; já a seca faz o pasto queimar, inviabilizando a alimentação das vacas;
– Doenças e pragas podem aparecer com variações do clima. A umidade favorece o aparecimento de fungos e as baixas temperaturas podem causar gripes. Já o excesso de calor é favorável para os parasitas externos, como os carrapatos;
– Para produzir um leite de boa qualidade e em boa quantidade as vacas precisam estar em um ambiente confortável. Com muito calor, os animais precisam de um esforço extra para se resfriar. Isso aumenta os batimentos cardíacos e o estresse.
Saiba como cuidar do seu rebanho para a boa produção de leite
O cuidado com a alimentação do rebanho faz muita diferença, principalmente na fase de lactação.
Esta fase pode afetar a quantidade do leite, as alterações do peso das vacas e o consumo de alimentos.
Desse modo, para definir o sistema de alimentação dos animais, é necessário levar em conta fatores, como:
– Estágio de lactação;
– Nível de produção;
– Idade da vaca;
– Condição do animal;
– Valor nutritivo dos alimentos;
Existem três estágios durante a lactação, e a alimentação do gado de leite deve segui-los.
Assim, o produtor consegue proporcionar a alimentação adequada para cada uma das fases, mantendo as vacas saudáveis.
Além disso, o produtor pode usar suplementos que ajudem na produtividade das vacas.
À base de probióticos, prebióticos e leveduras o +Leite, produzido pela Nutrimais, é um aliado para aumentar a produção do gado de leite.
Desse modo, a qualidade e produtividade do leite se destacam. Sendo esses benefícios resultados do manejo correto da criação.
Como você viu, apesar das mudanças climáticas, cuidando bem das vacas é possível ter uma produção de leite de qualidade!
Fontes pesquisadas:
semagro.ms.gov.br
milkpoint.com.br
investnews.com.br
jornaldebrasilia.com.br
portaldoagronegocio.com.br